Delegado aponta motivação econômica em crime de empresário encontrado morto no Rio de Janeiro. Investigação indica união estável antes da morte.

O delegado Marcos Buss, da 25ª Delegacia de Polícia (Engenho Novo), acredita que a motivação do crime envolvendo o empresário Luiz Marcelo está relacionada a questões econômicas. Segundo as investigações, Júlia, que estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima antes de sua morte, pode ter planejado o homicídio para eliminar o empresário após a concretização dessa união.

O caso teve início quando Luiz Marcelo foi encontrado morto no dia 20 de maio. Vizinhos perceberam um cheiro forte vindo do apartamento e acionaram a polícia. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que o empresário havia falecido de três a seis dias antes do corpo ser descoberto, e a causa da morte foi considerada inconclusiva, levantando a suspeita de envenenamento.

A última vez que Luiz Marcelo foi visto foi em 17 de maio, quando câmeras de segurança registraram ele e Júlia deixando a piscina e entrando no elevador. As imagens mostram o casal segurando um prato e uma cerveja, além de se beijarem em determinado momento.

Uma reviravolta no caso aconteceu com a detenção de Suyany Breschak, que se autointitula conselheira espiritual e cigana de Júlia. Ela afirmou à polícia que Júlia teria envenenado Luiz Marcelo com um brigadeirão, além de ajudar a vender alguns bens da vítima. Suyany também acusou Júlia de ser garota de programa e manter um relacionamento extraconjugal.

A investigação continua em andamento, e o delegado Marcos Buss ressalta a importância de conduzir as diligências de forma cuidadosa para reunir provas sólidas que possam esclarecer o caso. A pressão sobre Júlia aumenta à medida que novas informações surgem, e a polícia segue trabalhando para buscar a verdade sobre a morte de Luiz Marcelo.