As discussões diplomáticas foram marcadas por embates, e Beltrán associou as operações paramilitares contra o grupo ao Clã do Golfo e às dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), afirmando que “ambos trabalham em conjunto com o exército colombiano”. Além disso, a última vez que a prorrogação da trégua entre o movimento guerrilheiro e o governo colombiano foi negociada foi em dezembro passado, no México, durante a quinta rodada de tratativas, quando o ELN declarou seu comprometimento em “suspender os sequestros para fins econômicos”.
Vale ressaltar que as discussões rotativas de paz começaram na capital venezuelana de Caracas, em novembro de 2022, a pedido do presidente Gustavo Petro, que lançou um plano de Paz Total, com o objetivo de dialogar simultaneamente com vários grupos insurgentes e organizações criminosas.
Estas negociações foram marcadas por uma série de altos e baixos, com desentendimentos e necessidade de avaliações minuciosas para a ampliação da trégua. Os embates durante as negociações revelam as complexidades envolvidas na busca por um acordo de paz duradouro entre o ELN e o governo colombiano.
Assim, o processo de paz na Colômbia continua sendo um desafio complexo, com diversos atores e interesses envolvidos. A busca por uma trégua ampliada entre o ELN e o governo colombiano ainda requer avaliações minuciosas e diálogo constante para alcançar um acordo que traga estabilidade e segurança para a região.