Defesa de Bolsonaro tenta explicar permanência na embaixada da Hungria; Alexandre de Moraes aguarda explicações antes de tomar medidas.

No cenário político atual, a permanência de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria por dois dias tem gerado especulações e questionamentos sobre suas reais intenções. A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, revelou detalhes sobre a estratégia da defesa do ex-presidente para justificar sua visita ao local.

Segundo Bergamo, os advogados de Bolsonaro não explicarão o motivo pelo qual ele passou duas noites na embaixada, mesmo morando nas proximidades. A situação foi classificada pela colunista como uma “festa do pijama”, levantando dúvidas sobre a real necessidade da presença do político no local.

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Além disso, a colunista destacou que, apesar de não haver preocupação por parte dos advogados em uma possível prisão iminente de Bolsonaro, seus aliados expressam receio quanto a essa possibilidade. A ideia de que o ex-presidente buscava asilo e proteção ao permanecer na embaixada é vista como um temor por algumas pessoas próximas a ele.

Um aspecto interessante levantado por Bergamo é que os advogados não tinham conhecimento da ida de Bolsonaro à embaixada da Hungria, o que descarta a possibilidade de ter sido uma orientação da defesa. A hipótese de que outras pessoas do círculo do ex-presidente tenham sugerido essa visita também é considerada.

Por fim, hoje encerra-se o prazo estipulado por Alexandre de Moraes para que Bolsonaro se explique sobre sua estadia na embaixada. A defesa mantém a tese de que o político estava apenas realizando contatos e não tinha motivos para suspeitar de uma possível prisão. A expectativa agora fica por conta da posição do ministro diante das respostas apresentadas pelo ex-presidente.

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