Defesa consegue liberdade para sobrinha suspeita de ligação com morte de idoso no banco

Após uma semana de internação, Paulo decidiu ir ao banco acompanhado de sua sobrinha, que tinha esperanças de que ele melhoraria. Segundo ela, o médico havia receitado um remédio para cinco dias, o qual ela comprou juntamente com fraldas, acreditando que se tratava apenas de uma pneumonia.

No entanto, o que era para ser uma ida comum ao banco se transformou em um episódio trágico. A sobrinha, identificada como Erika, foi detida sob a suspeita de ter deixado Paulo morto em uma agência bancária. Em seu depoimento, Erika se mostrou abalada e negou as acusações de abandono de incapaz.

Após 16 dias na prisão, Erika foi solta esta semana, atendendo ao pedido de revogação da prisão preventiva feito por sua defesa. A juíza estabeleceu medidas cautelares, como o comparecimento mensal à Justiça e a proibição de sair da cidade por mais de sete dias sem autorização.

Agora, a sobrinha do idoso, Erika, é ré e responderá por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver. A denúncia foi recebida pelo Ministério Público, e a defesa de Erika se manifestou agradecendo o apoio recebido durante o processo.

Com a liberdade conquistada, Erika terá que enfrentar um longo processo judicial para provar sua inocência e esclarecer os fatos que envolveram a morte de seu tio Paulo no banco. A família do idoso busca por respostas e por justiça neste caso que chocou a comunidade.

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