O ministro da economia, Luis Caputo, também se posicionou sobre o ocorrido, destacando a necessidade do envolvimento da Justiça argentina após a fala de Moyano. Caputo ressaltou a importância de escolher entre estar ao lado daqueles que querem resolver os problemas reais do país ou ao lado daqueles que, segundo ele, enganam os trabalhadores há décadas e fazem ameaças.
Além disso, o governo de Milei enfrentou a maior manifestação de oposição desde o início de seu mandato, em dezembro. Sindicalistas promoveram uma greve geral e protestos que reuniram dezenas de milhares de pessoas em todo o país, sob o lema “O país não está à venda”.
Esses acontecimentos marcam o início de uma disputa entre o governo de Milei e seus opositores, sinalizando um contexto de tensão política e social na Argentina. A presença de Moyano, influente líder sindical, nas discussões e oposições ao governo, acrescenta ainda mais complexidade ao cenário político e econômico do país.
Milei, que assumiu a presidência em dezembro, enfrenta resistência de setores associados a sindicatos e movimentos sociais. A recente declaração de Moyano e a greve geral realizada são indícios claros de que a gestão de Milei enfrentará desafios significativos e oposição enérgica durante seu mandato.
O embate entre as posições do governo e seus críticos coloca em evidência a polarização e os conflitos que marcam a realidade argentina, sugerindo um período de instabilidade e confronto político que trará desafios importantes para a administração de Milei. A tensão entre as diferentes forças sociais e políticas reflete a complexidade e a profundidade dos problemas enfrentados pelo país, apontando para um contexto desafiador para a governança e a estabilidade nacional.