O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, solicitou o afastamento do sigilo telemático de todos os representados em um processo que envolve a investigação de possíveis atos antidemocráticos. Segundo Santos, o quadro fático-probatório indica a necessidade, a utilidade e a pertinência desse acesso, a fim de reunir as provas necessárias para o desdobramento das investigações.
A decisão foi validada e autoriza o acesso total aos dados, incluindo qualquer nuvem de dados, arquivos de texto, imagens de computadores, celulares, aplicativos de celular, e-mails, bem como dados armazenados em qualquer dispositivo de memória. Este acesso visa contribuir para a obtenção de informações que possam esclarecer e comprovar a participação dos representados nos atos antidemocráticos.
Além disso, um relatório da Polícia Federal aponta que houve troca de mensagens entre Jordy e Carlos Victor de Carvalho, o CVC, em novembro de 2022. Na época, acampamentos golpistas começaram a ser montados, assim como bloqueio de rodovias contra o resultado das eleições. Essas mensagens caracterizam o vínculo político entre os envolvidos, indicando que o parlamentar – Jordy – tinha o poder de ordenar as movimentações antidemocráticas.
Em resposta, Jordy negou ter cometido qualquer crime ou ter incitado atos golpistas, além de criticar o ministro Alexandre de Moraes pelas redes sociais. Apesar das alegações do parlamentar, as informações e evidências reunidas até o momento indicam a necessidade do acesso aos dados telemáticos de todos os representados, como apontado pelo subprocurador-geral da República.
Com a validação do pedido de acesso aos dados, espera-se que as investigações prossigam e que as provas necessárias sejam obtidas para esclarecer e punir os envolvidos nos atos antidemocráticos. Este caso permanece em desenvolvimento, e novas diligências e desdobramentos são aguardados nos próximos dias.
