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Decisão de Moraes gera polêmica ao não consultar Ministério Público em caso envolvendo figuras importantes do Rio de Janeiro

Um novo capítulo se desenrola na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O colunista do UOL, Wálter Maierovitch, analisa a necessidade de transferir o processo para um local seguro, levando em consideração a inclusão de novos atores nessa trama, como um conselheiro de um tribunal de contas, um deputado federal ligado aos irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.

Maierovitch ressalta a importância de se cumprir o contrato para a transferência e destaca a relevância desse passo, mesmo que não houvesse essa cláusula. Ele enfatiza a necessidade de preservar o sigilo em um momento crucial do processo, concordando com a decisão de Moraes nesse sentido.

No entanto, o colunista aponta uma falha na consulta do ministro Alexandre de Moraes ao Ministério Público, órgão fundamental para mover a ação penal. Segundo Maierovitch, o MP deveria ter sido consultado e seu consentimento obtido antes do levantamento do sigilo, visto que terá a responsabilidade de provar as acusações no decorrer do processo.

Além disso, Maierovitch levanta a questão das ações de Moraes em relação ao jornalismo, insinuando que o ministro está tentando controlar a divulgação de informações sobre o caso. O colunista destaca a postura de Moraes em relação aos jornalistas e critica sua suposta intenção de censurar a imprensa.

Diante desses novos desdobramentos, a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes segue cercada de polêmicas e questionamentos. A transferência do processo para um local seguro e a necessidade de preservar o sigilo são elementos essenciais nesse cenário complexo e cheio de desafios.

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