Maierovitch ressalta a importância de se cumprir o contrato para a transferência e destaca a relevância desse passo, mesmo que não houvesse essa cláusula. Ele enfatiza a necessidade de preservar o sigilo em um momento crucial do processo, concordando com a decisão de Moraes nesse sentido.
No entanto, o colunista aponta uma falha na consulta do ministro Alexandre de Moraes ao Ministério Público, órgão fundamental para mover a ação penal. Segundo Maierovitch, o MP deveria ter sido consultado e seu consentimento obtido antes do levantamento do sigilo, visto que terá a responsabilidade de provar as acusações no decorrer do processo.
Além disso, Maierovitch levanta a questão das ações de Moraes em relação ao jornalismo, insinuando que o ministro está tentando controlar a divulgação de informações sobre o caso. O colunista destaca a postura de Moraes em relação aos jornalistas e critica sua suposta intenção de censurar a imprensa.
Diante desses novos desdobramentos, a investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes segue cercada de polêmicas e questionamentos. A transferência do processo para um local seguro e a necessidade de preservar o sigilo são elementos essenciais nesse cenário complexo e cheio de desafios.