Repórter São Paulo – SP – Brasil

Decisão da CIJ a favor do Hamas ajuda a isolar Israel, afirma o grupo palestino.

A decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) de rejeitar a objeção preliminar de Israel em relação à competência da Corte para julgar o caso sobre uma barreira de segurança na Cisjordânia ocupada foi celebrada pelo grupo Hamas como uma vitória crucial. A organização militante palestina afirmou que a decisão da CIJ ajudará a isolar Israel e a responsabilizá-lo por suas ações.

O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, declarou que a decisão da CIJ é um passo importante para responsabilizar Israel por suas violações dos direitos humanos e das leis internacionais. Ele afirmou que a comunidade internacional está começando a reconhecer as injustiças cometidas pelo governo israelense e que a decisão da Corte fortalece a posição dos palestinos na busca por justiça.

A decisão da CIJ tem sido amplamente comemorada pelos palestinos, que veem a Corte como uma ferramenta importante para garantir a responsabilização de Israel. O presidente Mahmoud Abbas elogiou a decisão e afirmou que ela é um passo significativo na direção da justiça e da defesa dos direitos do povo palestino.

Por outro lado, o governo israelense criticou a decisão da CIJ e reiterou sua recusa em reconhecer a competência da Corte para julgar o caso. O primeiro-ministro Naftali Bennett afirmou que Israel continuará a se opor à intervenção da CIJ e que a decisão não terá impacto na política de segurança do país.

A decisão da CIJ também gerou reações mistas na comunidade internacional. Enquanto alguns países árabes e europeus apoiaram a decisão e destacaram a importância de responsabilizar Israel, outros, como os Estados Unidos, manifestaram preocupação com o impacto da decisão no processo de paz no Oriente Médio.

Apesar das divergências, a decisão da CIJ certamente terá um impacto significativo no cenário político da região. A vitória do Hamas e dos palestinos na Corte Internacional de Justiça representa um avanço importante na busca por justiça e na responsabilização de Israel por suas ações na Cisjordânia ocupada. A decisão também ressalta a crescente pressão internacional sobre Israel e a necessidade de encontrar uma solução justa e duradoura para o conflito israelo-palestino.

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