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Debate eleitoral nos EUA: Trump recorre a teorias da conspiração, relaciona adversária ao marxismo e ironiza guerras na Faixa de Gaza e Ucrânia

No último debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump e Kamala Harris, ocorrido na Pensilvânia, o republicano adotou uma postura agressiva, recorrendo a teorias da conspiração e atacando sua adversária. Em um dos momentos mais controversos, Trump afirmou que imigrantes estariam comendo todos os animais de estimação do lugar onde se encontram, classificando a situação como “uma vergonha”.

Além disso, o presidente também tentou relacionar Kamala Harris ao marxismo, em uma tentativa de desqualificá-la perante os eleitores. Ele também mencionou o atentado que sofreu em julho, insinuando que teria sido alvo devido às críticas que recebe, e chegou a dizer que líderes mundiais estariam rindo dele.

Durante o debate, os candidatos discutiram questões globais, como as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia. Trump declarou seu desejo de que as guerras terminem e defendeu a vitória de Kiev, enquanto Kamala adotou uma postura mais equilibrada, condenando os ataques do Hamas, mas também lamentando a morte de palestinos inocentes.

As pesquisas eleitorais mais recentes mostram uma disputa equilibrada entre os dois candidatos. A vantagem de Kamala Harris sobre Donald Trump teve uma leve queda, com a democrata aparecendo apenas alguns pontos à frente, em alguns casos, ou tecnicamente empatada com o republicano em outros. A escolha estratégica da Pensilvânia como local para o debate se deve ao fato de ser um estado roxo, onde a disputa entre republicanos e democratas costuma ser acirrada e imprevisível.

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