Repórter São Paulo – SP – Brasil

Debate conturbado entre Biden e Trump diverte chineses e gera críticas à democracia ocidental, revelam autoridades e imprensa.

Na última semana, o debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden e Donald Trump, repercutiu na China, despertando interesse e diversos comentários por parte de oficiais governamentais e meios de comunicação locais. O ex-editor do Global Times, Hu Xijin, famoso por seus posicionamentos nacionalistas, classificou o evento como “muito divertido para os chineses”, destacando os ataques pessoais, memória confusa e zombarias mútuas entre os políticos.

A imprensa chinesa também se pronunciou sobre o debate, enfatizando o ritmo caótico que predominou na discussão. Títulos como “um tem Alzheimer e o outro é doente mental” chamaram a atenção do público. O China Daily chegou a comparar o encontro a “duas crianças brigando”, refletindo a visão crítica em relação aos candidatos.

Além disso, trechos do debate viralizaram nas redes sociais chinesas, com milhões de visualizações, destacando ainda mais a repercussão do evento no país asiático. A China, que no passado demonstrou preferência pela reeleição de Trump, agora parece manter um posicionamento neutro, sem escolher favoritos entre os candidatos.

Dentro do contexto político e econômico, a decisão do Banco Central da China de começar a tomar empréstimos em títulos do tesouro busca estabilizar o mercado de títulos, ajustando a liquidez e seguindo as diretrizes do presidente Xi Jinping. A medida visa melhorar a curva de rendimento e conter a pressão sobre o yuan, enfrentando desafios econômicos internos.

No cenário esportivo e tecnológico, a China também foi destaque, com a trágica morte do jogador de badminton Zhang Zhijie aos 17 anos e a falha catastrófica no teste de um foguete, que resultou em uma explosão. Outros destaques incluem a surpreendente vitória de uma estudante chinesa de 17 anos sobre inteligência artificial e estudantes de universidades renomadas em uma competição global de matemática.

Portanto, diante dos acontecimentos recentes, a China se destaca não apenas pela sua relevância política e econômica, mas também pelos eventos esportivos, científicos e tecnológicos que marcam seu cenário atual. A neutralidade em relação às eleições nos Estados Unidos reflete um posicionamento estratégico do país em meio a um cenário geopolítico complexo e em constante transformação.

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