Um dos pontos que mais causou indignação em Datena foi ter sido chamado de “Jack” por Marçal, uma gíria utilizada nos presídios para se referir a um estuprador. Datena, conhecido por sua experiência no jornalismo policial, se sentiu profundamente ofendido com o termo e alegou que isso ultrapassou os limites do debate político.
Além disso, o candidato do PSDB solicitou um direito de resposta sobre o assunto, mas teve seu pedido ignorado, aumentando ainda mais a tensão entre os dois concorrentes. Marçal, por sua vez, acusou Datena de assédio sexual contra uma funcionária da TV Bandeirantes, emissora onde o próprio apresentador trabalha. Datena defendeu-se, afirmando que a acusação foi arquivada, porém, a insistência de Marçal no tema acabou levando a um desfecho inesperado.
No auge da discussão, Datena agrediu Marçal com uma cadeirada, demonstrando a exacerbação dos ânimos e a falta de controle em um ambiente que deveria ser pautado pelo diálogo político civilizado. O episódio, que causou perplexidade na audiência, levantou debates sobre a postura dos candidatos durante os debates eleitorais e a necessidade de um ambiente respeitoso e democrático para o confronto de ideias.
Este incidente revela a fragilidade do cenário político atual e a urgência de se estabelecer um debate eleitoral marcado pela civilidade e pelo respeito mútuo entre os candidatos. A sociedade espera que os políticos ajam com responsabilidade e ética, promovendo um debate saudável e constructivo em prol do bem comum.