Segundo a entidade, sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformar em necrotérios, já que os equipamentos médicos essenciais, como ventiladores, incubadoras e máquinas de diálise, não podem funcionar sem energia elétrica. Além disso, medicamentos que necessitam de refrigeração correm o risco de estragar, tornando-se inutilizáveis para os pacientes.
A falta de eletricidade é decorrente dos constantes ataques israelenses que têm como alvo a infraestrutura elétrica da Faixa de Gaza. As bombas lançadas atingem estações de energia, torres de transmissão e redes de distribuição, deixando a população sem acesso a esse serviço essencial. Sem energia elétrica, além dos hospitais, escolas, residências e estabelecimentos comerciais também são afetados, gerando um caos generalizado na região.
A Cruz Vermelha Internacional ressalta ainda que esses ataques são indiscriminados e afetam principalmente os civis palestinos, incluindo mulheres e crianças, que são os mais vulneráveis nesse contexto de conflito. A entidade não só condena veementemente essa conduta, como também chama a atenção da comunidade internacional para a necessidade de pressionar Israel a respeitar a lei humanitária internacional e garantir a proteção dos civis em tempos de guerra.
A situação na Faixa de Gaza vem se deteriorando cada vez mais nos últimos meses. Além dos ataques aéreos, a região enfrenta escassez de água, falta de alimentos e condições precárias de moradia. A população local está vivendo em um estado de constante medo e insegurança, não sabendo quando ou de onde virá o próximo bombardeio.
Neste momento, é urgente que a comunidade internacional se una em busca de uma solução pacífica para o conflito entre Israel e Palestina. É essencial que os direitos humanos sejam respeitados e que medidas sejam tomadas para aliviar o sofrimento da população de Gaza, que já enfrenta uma crise humanitária sem precedentes.
A Cruz Vermelha Internacional está mobilizando seus esforços para prestar assistência médica e humanitária aos afetados, mas é necessário que haja um esforço coordenado de todos os países envolvidos para que a situação na Faixa de Gaza possa ser resolvida de forma definitiva e que a paz seja restabelecida na região. É urgente que a vida humana seja valorizada acima de qualquer conflito político ou territorial.