Repórter São Paulo – SP – Brasil

Críticas ao governo de Netanyahu se intensificam em meio à escalada da guerra na Faixa de Gaza.

A escalada da guerra na Faixa de Gaza tem gerado cada vez mais críticas por políticos rivais do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Yael Niv, que participava do governo do país, defendeu que Israel precisa de uma nova gestão para corrigir seu rumo, afirmando que “a eliminação do Hamas não acontecerá por meio da guerra e escalada da violência”.

Netanyahu, por sua vez, prometeu destruir o Hamas em resposta aos ataques sem precedentes do movimento em 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1,1 mil pessoas em Israel, a maioria civis. A situação é preocupante, com mais de 240 pessoas capturadas e pelo menos 132 seguiram no território após um cessar-fogo de uma semana em dezembro. Outros 27 foram mortos.

Os bombardeios que não poupam sequer escolas, hospitais e abrigos já deixaram quase 25 mil pessoas mortas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, aponta o Ministério da Saúde palestino. A guerra segue sem trégua no país, e o primeiro-ministro israelense prometeu encerrá-la somente quando os membros do Hamas forem mortos. A comunidade internacional denuncia a falta de “clareza” sobre os objetivos do governo.

Além disso, Netanyahu enfrenta protestos contra as reformas que o governo tentava implementar, como a limitação dos poderes do judiciário. A situação é crítica e polêmica, com a comunidade internacional de olho na crise que assola a região.

A insatisfação também tem se manifestado entre os próprios cidadãos de Israel, com manifestantes como Yair Katz enfatizando que “todos queremos vê-lo renunciar, mas ele nunca fará isso por meios próprios”. Aos 69 anos, Katz expressa o sentimento de parte da população em relação ao atual governo.

Com o desenrolar desses acontecimentos, a tensão na região continua a crescer, e a situação é de extrema preocupação para a comunidade internacional, que busca meios de garantir a segurança e o fim das hostilidades. A escalada da guerra na Faixa de Gaza mantém o mundo em alerta, com a esperança de que uma solução pacífica possa ser encontrada.

Sair da versão mobile