Netanyahu, por sua vez, prometeu destruir o Hamas em resposta aos ataques sem precedentes do movimento em 7 de outubro, que resultaram na morte de cerca de 1,1 mil pessoas em Israel, a maioria civis. A situação é preocupante, com mais de 240 pessoas capturadas e pelo menos 132 seguiram no território após um cessar-fogo de uma semana em dezembro. Outros 27 foram mortos.
Os bombardeios que não poupam sequer escolas, hospitais e abrigos já deixaram quase 25 mil pessoas mortas na Faixa de Gaza, a maioria mulheres e crianças, aponta o Ministério da Saúde palestino. A guerra segue sem trégua no país, e o primeiro-ministro israelense prometeu encerrá-la somente quando os membros do Hamas forem mortos. A comunidade internacional denuncia a falta de “clareza” sobre os objetivos do governo.
Além disso, Netanyahu enfrenta protestos contra as reformas que o governo tentava implementar, como a limitação dos poderes do judiciário. A situação é crítica e polêmica, com a comunidade internacional de olho na crise que assola a região.
A insatisfação também tem se manifestado entre os próprios cidadãos de Israel, com manifestantes como Yair Katz enfatizando que “todos queremos vê-lo renunciar, mas ele nunca fará isso por meios próprios”. Aos 69 anos, Katz expressa o sentimento de parte da população em relação ao atual governo.
Com o desenrolar desses acontecimentos, a tensão na região continua a crescer, e a situação é de extrema preocupação para a comunidade internacional, que busca meios de garantir a segurança e o fim das hostilidades. A escalada da guerra na Faixa de Gaza mantém o mundo em alerta, com a esperança de que uma solução pacífica possa ser encontrada.