Crise política na cidade: três prefeitos interinos em menos de um mês levantam instabilidade administrativa e preocupam cidadãos.

Na pequena cidade de menos de 20 mil habitantes, os bastidores políticos estão agitados com a troca de prefeitos interinos em um curto espaço de tempo. Em menos de um mês, o município já teve três gestores à frente da prefeitura.

Tudo começou com a renúncia do prefeito Buiú, que foi sucedido pelo vereador Miguel Lamberty (MDB) após ser eleito presidente da Câmara. Porém, Lamberty também não permaneceu por muito tempo no cargo, renunciando para poder se candidatar nas eleições deste ano. Com essas movimentações, o vereador Ancelmo Olin (PDT) assumiu a prefeitura, tentando trazer estabilidade para a administração municipal.

Mesmo com toda a turbulência política, é interessante notar que o ex-prefeito Cortelini, que foi cassado por irregularidades, teve uma boa votação nas eleições municipais. Mesmo com a condenação, o político foi o preferido entre os eleitores da cidade, derrotando a chapa adversária por uma diferença de menos de 700 votos.

Vale ressaltar que, apesar da cassação, Cortelini não foi considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma vez que não houve comprovação de sua participação nos ilícitos. Enquanto isso, o ex-vice-prefeito Jeremias Oliveira (PDT) e o ex-vereador Vasco Carvalho (MDB) foram condenados por práticas ilegais durante a campanha de 2020, envolvendo doação de combustível e cestas básicas em troca de votos.

Com um novo mandato que se estende até o final deste ano, a cidade já se prepara para escolher novamente seu prefeito e vereadores no dia 6 de outubro, data das eleições municipais em todo o país. A expectativa é de que a população esteja atenta e participe ativamente do processo eleitoral, buscando por representantes comprometidos com a transparência e o desenvolvimento do município.

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