Antes de mudanças regulatórias aprovadas pela ANS em 2021, os gastos com tratamentos para o autismo representavam menos de 2% dos custos médicos das empresas, mas hoje correspondem a 9% desses custos. Isso se deve à ampliação da cobertura regulamentada pela ANS, o que levou os planos de saúde a articularem uma proposta para mudar o rol de procedimentos liberados e restringir as terapias disponíveis.
O episódio mais recente do Café da Manhã discute a situação das pessoas autistas que dependem do atendimento privado, como as mudanças regulatórias impactaram os negócios dos planos de saúde e quais elementos esse debate acrescenta à crise do setor de saúde suplementar. A repórter Joana Cunha, da Folha, é entrevistada no podcast para fornecer insights sobre esse tema.
O Café da Manhã é um programa de áudio disponibilizado no Spotify, que é parceiro da Folha nessa iniciativa, e é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, contando com a produção de Carolina Moraes, Laila Mouallem e Victor Lacombe, e edição de som de Thomé Granemann e Laila Mouallem.
A situação no setor de saúde privado é complexa, com desafios financeiros e regulatórios impactando tanto as empresas quanto os pacientes. É importante acompanhar de perto as discussões e propostas de mudanças, visando garantir um equilíbrio entre a sustentabilidade econômica das operadoras de planos de saúde e o acesso adequado e justo aos tratamentos para condições como o autismo.