A situação na Faixa de Gaza também é alarmante, com mais de 85% dos palestinos considerados deslocados. A agência responsável por lidar com esse problema tem enfrentado graves faltas de financiamento, o que coloca em risco a assistência a essas pessoas em situação de vulnerabilidade. O alto comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, destacou a importância do trabalho humanitário, mas lamentou os problemas enfrentados e criticou aqueles que tentam bloquear a ação humanitária por razões políticas.
“O mundo exige uma reinicialização da humanidade e energia para enfrentar os desafios que temos pela frente, incluindo o do deslocamento forçado”, afirmou Grandi durante suas considerações finais.
Esses números refletem uma crise global que vem se agravando ao longo dos anos, especialmente com o aumento da pobreza, dos conflitos armados e das mudanças climáticas. A falta de recursos para lidar com essas situações representa um desafio adicional para as organizações humanitárias, que lutam para garantir assistência aos milhões de deslocados em todo o mundo.
Diante desse cenário, é fundamental que a comunidade internacional e os governos adotem medidas mais efetivas para lidar com a crise do deslocamento forçado, garantindo recursos financeiros e políticas que possam mitigar o sofrimento dessas pessoas. A reinicialização da humanidade e a energia para enfrentar esses desafios são urgentes e necessárias para assegurar a proteção e o apoio aos milhões de deslocados em todo o mundo.