Repórter São Paulo – SP – Brasil

Crise humanitária em Venezuela gera tensão e deportações de observadores internacionais antes das eleições presidenciais.

Neste fim de semana, o clima na Venezuela está tenso devido aos acontecimentos envolvendo a chegada de venezuelanos vindos do exterior para participar das eleições. Relatos emocionantes têm marcado essa situação, como o testemunho de Moscoso, que descreveu um avião lotado de venezuelanos voltando para votar, com pessoas suplicando para que não fossem embora.

A situação ganhou repercussão internacional, com o ex-presidente mexicano Fox considerando o ocorrido como um “mau sinal para domingo”. Além disso, o dirigente chavista Diosdado Cabello já adiantou que o grupo seria impedido de entrar no país. O governo chileno também se manifestou, enviando uma nota de protesto por negar a entrada de senadores conservadores que viajaram para atuar como observadores.

A indignação não parou por aí, pois congressistas e eurodeputados do Partido Popular espanhol, assim como parlamentares da Colômbia e Equador, denunciaram sua deportação ao chegarem no aeroporto de Maiquetía. Esses incidentes estão gerando alertas na região, principalmente após a advertência feita por Maduro sobre um possível “banho de sangue” caso a oposição vença as eleições.

Diante da escassez de observadores internacionais de peso, a chegada do assessor especial da Presidência da República do Brasil, Celso Amorim, em Caracas, na noite de sexta-feira, se torna um elemento central no acompanhamento das eleições. A presença de figuras importantes no cenário político internacional mostra a preocupação e a atenção dada a esse pleito em meio a tantas controvérsias e tensões.

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