Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), dos 36 hospitais existentes na Faixa de Gaza, 32 foram danificados e 20 estão atualmente fora de funcionamento. Isso tem gerado um quadro preocupante, com a falta de acesso a serviços de saúde adequados para a população afetada pelo conflito.
A representante da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Louise Wateridge, descreveu as condições de vida em Gaza como “desastrosas”, ressaltando a urgência da chegada de ajuda humanitária para mitigar o sofrimento da população local.
O conflito teve início em 7 de outubro, após milicianos islamistas matarem mais de mil pessoas, a maioria civis, e sequestrarem centenas no sul de Israel. Em resposta, o Exército israelense lançou uma ofensiva que já resultou em um alto número de mortes, estimado em pelo menos 37.877, a maioria delas civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas.
Além disso, há relatos de 116 pessoas mantidas como cativas em Gaza, com a trágica informação de que 42 delas teriam falecido. A situação humanitária na região se deteriora a cada dia, exigindo uma resposta urgente da comunidade internacional para garantir o fim do conflito e o restabelecimento da paz e da estabilidade na região.