No entanto, a oposição acusa Castro de encerrar o tratado para proteger membros de seu governo e familiares, o que gerou protestos na capital, Tegucigalpa. Milhares de pessoas marcharam com tochas contra a decisão da presidente. Poucos dias após o anúncio, um cunhado e um sobrinho de Castro renunciaram aos seus cargos. O secretário do Congresso e o ministro da Defesa, admitiram ter se envolvido com narcotraficantes no passado.
Durante um discurso para seus apoiadores, Castro afirmou que não permitirá um novo golpe de Estado em Honduras. Ela foi apoiada por seu marido e membros de seu gabinete. Por outro lado, manifestantes da oposição acusam a presidente de estar se protegendo e impedindo a extradição de importantes figuras ligadas ao narcotráfico.
Sob o tratado de extradição revogado por Castro, cerca de cinquenta narcotraficantes poderosos foram entregues à Justiça, incluindo o ex-presidente Juan Orlando Hernández, recentemente condenado a 45 anos de prisão nos Estados Unidos. A situação política em Honduras permanece tensa, com manifestações tanto a favor quanto contra a decisão da presidente.