Outro ponto abordado no debate foi a infraestrutura da cidade, com o candidato Rodrigo Amorim reforçando seu apoio ao presidente Bolsonaro. Ele criticou a falta de preparo e estratégia na gestão da Avenida Brasil e do sistema BRT. Segundo Amorim, a situação caótica do trânsito na cidade é resultado da incompetência das autoridades. Já Paes afirmou que a obra da Transbrasil beneficia milhares de pessoas e que não permitirá que o transporte público seja prejudicado.
A descentralização econômica também foi um tema abordado por um dos candidatos, Queiroz, que ressaltou a importância de um plano urbanístico que beneficie todas as áreas da cidade. Ele criticou a concentração de investimentos em determinadas regiões, enquanto outras são esquecidas. Por sua vez, Tarcísio defendeu a urbanização das favelas como forma de reduzir desigualdades, algo que, segundo ele, foi negligenciado pela gestão atual.
As discussões no debate foram polarizadas, com diferentes propostas e críticas sendo apresentadas pelos candidatos. Tarcísio trouxe à tona a preocupação com o aumento dos casos de tuberculose na cidade, enquanto Amorim focou na questão das drogas e acusou o PSOL de defender políticas de legalização do uso. Enquanto isso, Marcelo ressaltou a importância da arborização e dos investimentos em habitações populares para o desenvolvimento da cidade. Enfim, o debate mostrou a diversidade de ideias e propostas dos candidatos, evidenciando a complexidade dos desafios que o próximo prefeito do Rio de Janeiro terá que enfrentar.