Marina Silva enfatizou a falta de preparo global para lidar com a crise climática e reconheceu que o Brasil não está imune a essa negligência. A ineficiência da ação governamental tem sido alvo de críticas, tanto internas quanto externas, pressionando a gestão petista a intensificar medidas nas últimas semanas.
Diante desse cenário, o presidente Lula anunciou a criação da autoridade climática, uma proposta idealizada por Marina, e de outros planos para enfrentar os riscos climáticos extremos. Além disso, o governo ampliou as multas por incêndios florestais e flexibilizou os repasses aos estados para combate às queimadas.
Tais medidas foram tomadas às vésperas da semana do clima da ONU, em Nova York, onde Lula e Marina estão cumprindo agendas. A ministra precisou encurtar sua viagem aos Estados Unidos devido à crise das queimadas, porém reforçou a importância da pauta ambiental para o país.
A situação de incêndios criminosos em território brasileiro também preocupa as autoridades, com indícios de motivação política por trás de alguns focos. A ministra Marina Silva exigiu investigações e responsabilização dos responsáveis, destacando a importância de combater esse tipo de crime.
No entanto, apesar das medidas anunciadas pelo governo, ainda há incertezas sobre a aprovação de projetos ambientais no Congresso. Ambientalistas e membros do governo esperam um maior engajamento de todos os setores para enfrentar os desafios climáticos e buscam investimentos em prevenção e adaptação diante da estrutura existente considerada insuficiente.
Em meio a um cenário de eventos climáticos extremos previstos para o próximo ano, a ministra Marina Silva ressalta a importância da sustentabilidade e a necessidade de todos os setores políticos se unirem para resolver os problemas ambientais enfrentados pelo país.