Nesta última segunda-feira (12), o ministro da Justiça, Néstor Osuna, anunciou a decisão de declarar a emergência carcerária, aprovada por unanimidade na diretoria do Inpec (Instituto Nacional Penitenciário e Carcerário). Osuna ressaltou que o objetivo da medida é reforçar a segurança nas prisões, que têm enfrentado graves desafios recentemente.
Um dos incidentes que chocou a população ocorreu no sábado, quando um guarda foi morto a tiros por dois homens que estavam em uma moto em frente à prisão de San Sebastián de Ternera, localizada em Cartagena, no norte do país. Este ataque alarmante evidenciou a gravidade da situação e serviu como um gatilho para a declaração de emergência.
Os presídios colombianos têm sido alvo frequente de violência e confrontos, o que tem colocado em risco a vida dos guardas e detentos. Além disso, a superlotação e as condições precárias das instalações têm contribuído para um ambiente propenso a distúrbios e motins.
Diante desse cenário preocupante, a declaração de emergência carcerária representa um esforço das autoridades para lidar com a crise que se instalou no sistema prisional do país. Espera-se que as medidas adotadas possam melhorar a segurança e a estabilidade dentro das penitenciárias, protegendo tanto os funcionários como os detentos.
No entanto, a situação exige atenção urgente e soluções efetivas para enfrentar os desafios estruturais e de segurança que afetam as prisões colombianas. A questão dos presídios se tornou um problema central que demanda ação imediata e que não pode ser negligenciada. A declaração de emergência carcerária é apenas o primeiro passo em direção a uma abordagem abrangente e duradoura para resolver os problemas sistêmicos que assolam o sistema prisional do país.
