De acordo com informações obtidas pela reportagem, a tropa do CPChoque é reconhecida por ser altamente treinada e preparada, tanto fisicamente quanto emocionalmente, para lidar com situações de estresse, crises e controle de distúrbios civis. No entanto, o caso do cabo que agrediu Tauane demonstrou uma falha nesse preparo.
Segundo relatos, o agressor foi identificado como integrante do CPChoque através do brasão em sua farda, que foi visto em um vídeo gravado por populares durante a agressão à jovem. Em entrevista exclusiva às repórteres do UOL, Ana Paula Bimbati e Beatriz Gomes, Tauane, uma operadora de telemarketing, revelou que está com o “psicológico totalmente abalado” após o incidente.
A vítima relatou que o policial a arrastou e desferiu chutes em seu corpo, além de proferir comentários ofensivos sobre sua orientação sexual. Tauane, que é lésbica, estava utilizando uma bermuda com as cores da bandeira LGBTQIA+ no momento da agressão. O PM teria dito que se ela quisesse ser tratada como homem, iria apanhar como tal, antes de lhe dar um forte tapa no rosto.
O caso gerou revolta e indignação nas redes sociais, com muitos usuários pedindo por justiça e medidas rigorosas contra o agressor. A Polícia Militar afirmou que está investigando o ocorrido e que medidas disciplinares serão tomadas. Enquanto isso, Tauane segue sofrendo com as sequelas emocionais e físicas da agressão, temendo até mesmo sair de casa.