Repórter São Paulo – SP – Brasil

Corte Suprema dos EUA inclina-se para a direita e impacta eleições presidenciais de 2024 com decisões controversas.

A Suprema Corte dos Estados Unidos encerrou sua sessão anual com uma decisão que promete impactar as eleições presidenciais de 2024. Apesar de idealmente ser um órgão acima da política, a corte deu uma guinada conservadora ao revogar o direito constitucional ao aborto dois anos atrás e, agora, com uma maioria de 6 votos contra 3, inclinou ainda mais as leis para a direita.

As últimas decisões do tribunal superior incluíram o desmantelamento do poder das agências federais, o enfraquecimento das proteções ambientais e a revogação da proibição de um dispositivo que transforma armas semiautomáticas em metralhadoras. Essas ações agradaram a base conservadora, que viu a Suprema Corte como uma aliada na implementação de sua agenda política.

No entanto, a decisão também provocou críticas por parte de grupos progressistas e defensores dos direitos civis, que alertaram para o impacto dessas medidas na sociedade e no meio ambiente. O enfraquecimento das proteções ambientais, por exemplo, levantou preocupações sobre o aumento da poluição e das mudanças climáticas.

Além disso, a liberação do dispositivo que transforma armas em metralhadoras gerou debates acalorados sobre o controle de armas nos Estados Unidos e a segurança pública. Enquanto alguns argumentam que a medida protege o direito dos cidadãos de se defenderem, outros alertam para o risco de aumento da violência armada.

Assim, a Suprema Corte encerrou sua sessão anual com uma série de decisões que polarizaram ainda mais o país e que devem continuar reverberando nas próximas eleições presidenciais. O papel do tribunal superior como árbitro imparcial da Constituição foi questionado, restando aguardar os desdobramentos dessas mudanças na sociedade americana.

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