De acordo com o último levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, divulgado em 13 de dezembro, o psolista lidera as intenções de voto para a prefeitura de São Paulo, com 31,1%. Em segundo lugar vem o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB-SP), acumulando 25,4% das intenções. Os dois são seguidos pelos deputados federais Tabata Amaral (8,9%), Ricardo Salles (8,3%), e Kim Kataguiri (5,4%).
Para Sâmia Bomfim, a discussão sobre ter uma mulher como vice na chapa de Boulos é de extrema relevância. Entretanto, ela acredita que Marta Suplicy não será escolhida devido ao “comportamento e perfil da militância petista em São Paulo”. A escolha para vice do Psol cabe ao PT, conforme acordo firmado entre as siglas, não havendo poder de veto para nenhum nome.
Atualmente, a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, é secretária de Relações Exteriores da capital. Nomeada por Bruno Covas, ex-prefeito que faleceu em maio de 2021, ela permaneceu no cargo mesmo após Ricardo Nunes, que tem aproximado-se do governo Bolsonaro, assumir a prefeitura. Segundo Sâmia Bomfim, a inclusão de Marta na chapa do Psol representaria uma grande ruptura.
A deputada também afirmou durante a live que as eleições municipais serão polarizadas, com a dúvida central de “Quem será o candidato do Lula e quem será o candidato do Bolsonaro?”. Ela avalia que o candidato apoiado por Bolsonaro terá mais dificuldade no cenário eleitoral do que o candidato apoiado por Lula.
De acordo com a parlamentar, “a rejeição [à esquerda] não se manifesta, pelo menos por ora, na maioria do eleitorado a partir do que indicam as eleições”. Na capital e na região metropolitana, o presidente e o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram os candidatos mais votados nas eleições de 2022.
“Vai ser, mais do que nunca, uma disputa nacionalizada. Tenho alguma dúvida se a figura do Bolsonaro vai contar tanto, mas sem dúvida a figura do Tarcísio de Freitas, que é o governador do estado de São Paulo, vai ser determinante na campanha”.