Corpo de Manu é encontrado em linha de trem no Rio, família acusa transfobia e falta de apoio após a morte

O corpo de uma pessoa foi encontrado por policiais militares, no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Grupamento de Policiamento Ferroviário recebeu o chamado e compareceu ao local para averiguar a situação. Após a descoberta, a área passou por perícia e o caso foi encaminhado para a 34ª Delegacia de Polícia de Bangu.

O sepultamento da vítima, identificada como Manu, ocorreu na última quarta-feira, no cemitério de Campo Grande, também na Zona Oeste do Rio. A família de Manu relatou que soube do desaparecimento no dia 30. Um familiar, que preferiu não se identificar, informou que procuraram incansavelmente pelo corpo de Manu, mas não tiveram sucesso, até que a polícia o encontrou na linha de trem.

A situação ganhou ainda mais repercussão com acusações de transfobia por parte de ativistas da causa LGBT. O ativista trans Gab Van afirmou em um vídeo compartilhado nas redes sociais que Manu vinha enfrentando preconceito de sua própria família nos últimos dias. Além disso, apontou que os familiares se recusaram a tratá-la pelo nome social, inclusive após a sua morte.

Por outro lado, os parentes da vítima alegam que não receberam apoio dos amigos de Manu após a sua morte. Em uma postagem na página de Manu, um familiar disse que ela nunca se identificou como mulher perante a família, sendo por isso enterrada com o nome de batismo. Além disso, expressou descontentamento com o fato de a família estar sofrendo ataques nas redes sociais.
Essa situação delicada continua a ser acompanhada e investigada pelas autoridades policiais e a influência de ativistas de direitos LGBT pode ter um papel fundamental na sua resolução. A família de Manu e seus amigos próximos também estão lidando com o luto e os desafios das acusações de transfobia.

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