A ABVE também propôs a realização de simulações de incêndio em carros elétricos, com o objetivo de demonstrar aos bombeiros de diferentes estados os sistemas antichamas presentes nos veículos e em seus carregadores, além de estabelecer métodos de combate ao fogo. Essas atividades estão programadas para começar em maio.
O principal receio da ABVE é que normas rígidas de segurança acabem prejudicando a expansão da infraestrutura de recarga, o que poderia impactar negativamente o mercado de veículos híbridos e elétricos no Brasil.
De acordo com a ABVE, o mercado de veículos eletrificados está em crescimento no Brasil, com a venda de 36.090 unidades no primeiro trimestre, representando um aumento de 145% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os veículos híbridos e elétricos já alcançaram uma participação de 7,5% no mercado de veículos leves.
O Corpo de Bombeiros de São Paulo expressou preocupação com as instalações prediais que podem não estar prontas para receber os novos equipamentos de abastecimento. Por isso, propuseram a instalação de ventiladores para renovação do ar, sensores de calor e chuveiros automáticos em estacionamentos fechados com plugues para carros elétricos, além da necessidade de redimensionar a reserva técnica de água para controle de incêndios.
As normas definitivas estão previstas para entrar em vigor no início de 2025, e os condomínios terão que se adaptar às mudanças propostas. Além disso, a ABVE pretende mostrar que, considerando o risco de incêndio, os carros elétricos são mais seguros que os veículos com motores a combustão.
Dessa forma, a questão da segurança em relação à recarga de veículos elétricos em condomínios continua sendo um tema relevante e em constante evolução no mercado brasileiro.