Coreia do Sul lança satélite em marco importante para vigilância e reconhecimento, após lançamento de satélite espião pela Coreia do Norte.

Nesta segunda-feira, a Coreia do Sul realizou o lançamento de um satélite usando tecnologia desenvolvida pela estatal Agência de Desenvolvimento de Defesa. O propulsor e o satélite foram produzidos pela empresa Hanwha Systems, de acordo com informações fornecidas pelo ministério do país.

Segundo a Hanwha Systems, o satélite, que terá uso civil, incluindo monitoramento ambiental, enviou com sucesso sinais para o centro de controle terrestre. O ministério saudou esse lançamento como um marco importante, ocorrendo logo após a Coreia do Norte ter lançado seu primeiro satélite espião militar. Os Estados Unidos e seus aliados condenaram a ação do país vizinho, alegando que a tecnologia de mísseis utilizada viola uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com o lançamento bem-sucedido, a Coreia do Sul deve acelerar sua capacidade de vigilância e reconhecimento, de acordo com o ministério. Na última sexta-feira, um foguete SpaceX Falcon 9 colocou em órbita o primeiro satélite espião da Coreia do Sul, a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia.

Por outro lado, a Coreia do Norte denunciou o que chamou de “duplo padrão” de Washington em relação aos lançamentos de satélites das duas Coreias, afirmando que esses padrões nunca seriam tolerados. A tensão entre os dois países segue aumentando, com disputas por tecnologia e poder militar.

O lançamento deste satélite representa um avanço significativo para a Coreia do Sul, especialmente no âmbito da tecnologia espacial. Além disso, a capacidade de monitoramento ambiental proporcionada pelo novo satélite pode representar um avanço importante para o país, auxiliando no monitoramento e prevenção de desastres ambientais.

A conquista da Coreia do Sul no espaço é um marco importante para o país e para a região, demonstrando avanços significativos em termos de tecnologia e capacidade espacial. A comunidade internacional continua de olho nas atividades dos dois países da península coreana, acompanhando atentamente as disputas e avanços tecnológicos que podem influenciar as relações internacionais.

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