A disputa que impediu a COP28 de chegar a um consenso envolve a questão de “reduzir” ou “eliminar” progressivamente o uso de petróleo, gás e carvão. Além disso, havia divergências sobre se as medidas propostas deveriam ser apenas uma opção ou um compromisso real, pelo menos no papel.
Os negociadores presentes na conferência já vinham antecipando nos últimos dias a dificuldade em se chegar a um acordo. A falta de consenso sobre um assunto tão crucial para o futuro do planeta deixa uma sensação de frustração entre os participantes e observadores.
A ausência de uma resolução sólida sobre os combustíveis fósseis é especialmente preocupante diante do contexto atual, em que os impactos das mudanças climáticas são cada vez mais evidentes. O aumento das temperaturas, os eventos climáticos extremos e as consequências para o meio ambiente e as populações já são realidades que não podem ser ignoradas.
A COP28 era uma oportunidade crucial para os países se comprometerem com a redução do uso de combustíveis fósseis e acelerar a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. A falta de avanços concretos nesse sentido gera incertezas sobre o comprometimento global com as metas do Acordo de Paris e outras iniciativas de combate às mudanças climáticas.
Diante da frustração causada pela falta de acordo na COP28, resta a esperança de que a comunidade internacional continue buscando soluções e se comprometendo com medidas efetivas para reduzir as emissões de carbono e preservar o planeta para as gerações futuras.