Os estrategistas políticos agora buscam criar novos fatos e eventos para manter os eleitores motivados. A possibilidade do ex-presidente Barack Obama oferecer seu apoio à candidatura de Kamala é uma carta na manga dos democratas. Jovem e popular entre os democratas, Obama pode ser um trunfo importante para a campanha e atrair mais eleitores para o lado democrata.
A disputa interna no partido agora se volta para a escolha do vice-presidente, que desempenha um papel crucial na chapa eleitoral. Analistas políticos sediados em Washington afirmam que o vice de Kamala deve ser complementar a ela, preferencialmente homem, branco e de um dos “swing states” que têm um papel decisivo nas eleições americanas.
Nomes como os governadores Josh Shapiro, da Pensilvânia, Roy Cooper, da Carolina do Norte, e Mark Kelly, do Arizona, despontam como possíveis escolhas para o cargo de vice-presidente. A missão do vice será garantir a conquista de ao menos um desses estados-chave para os democratas, o que não será uma tarefa fácil. A máxima de que quem vence na Pensilvânia conquista a eleição coloca Shapiro como o favorito, mas a decisão final ainda está em aberto.
Com a escolha do vice-presidente tornando-se um ponto crucial na estratégia da campanha de Kamala, a expectativa é de que as próximas semanas sejam marcadas por intensas negociações e definições dentro do partido democrata. A corrida eleitoral nos Estados Unidos segue movimentada e cheia de reviravoltas, com a candidatura de Kamala ganhando cada vez mais força e apoio.