Durante uma entrevista coletiva, o cônsul foi questionado pela imprensa sobre as palavras duras dos presidentes latino-americanos. Ele respondeu perguntando qual era a fonte das informações dos presidentes e quem controla a informação que sai de Gaza. Segundo ele, a imprensa brasileira e de todo o continente reproduz informações de agências internacionais, que por sua vez são baseadas nos relatos de jornalistas palestinos que vivem e trabalham em Gaza.
Israel tem divulgado vídeos que mostram execuções de israelenses pelos terroristas do Hamas, imagens chocantes que não são autorizadas a serem reproduzidas publicamente. No entanto, o cônsul argumenta que as informações que estão saindo de Gaza estão distorcidas. Ele também afirmou que não há condições para a troca de reféns por prisioneiros palestinos e questionou por que a mídia não está chamando o mundo todo para fazer algo para libertar os reféns mantidos pelo Hamas.
O cônsul também denunciou a explosão do antissemitismo no Brasil e em outras partes do mundo, com chamadas para que todos os judeus sejam assassinados. Ele afirmou que a exibição dos vídeos sobre os ataques terroristas foi necessária para evitar o negacionismo sobre o que está acontecendo e o que Israel está enfrentando. Segundo ele, nenhum judeu no mundo pode dizer que está seguro.
Por fim, o jornalista Valmir Salaro participou da exibição de um documentário na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. O advogado José Luis Oliveira Lima e a diretora-presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, também estiveram presentes.