Conselhos de saúde afirmam que farmacêuticos precisam de título de especialista para atuar na estética, e vetos na Lei do Ato Médico são citados.

Vetos na Lei do Ato Médico geram polêmica no setor da saúde. Diversos procedimentos que antes eram exclusivos de médicos foram retirados da lista restrita, causando debates e posicionamentos contrastantes entre os profissionais da área. Segundo a nota divulgada, procedimentos que envolvem a invasão da epiderme e derme com o uso de produtos químicos ou abrasivos, assim como a aplicação de injeções subcutâneas, intradérmicas, intramusculares e intravenosas, não são mais exclusividade dos médicos.

Além disso, a atuação de farmacêuticos na área de saúde estética é outro ponto de grande discussão. Para os farmacêuticos exercerem atividades nesse campo, é necessário possuir um título de especialista emitido por programas de pós-graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação, com carga horária mínima de 360 horas. Essa exigência visa garantir que os profissionais atuem dentro dos limites de competência estabelecidos, priorizando a segurança do paciente.

Por outro lado, a nota também destaca que os conselhos de farmácia não têm competência para regular e fiscalizar cursos livres. Isso significa que farmacêuticos, assim como outros profissionais da saúde, podem ministrar palestras e cursos na área, desde que respeitem as legislações vigentes e os códigos de ética.

A repercussão do posicionamento dos conselhos na nota foi grande. Profissionais da área de saúde elogiaram a decisão, enquanto outros expressaram opiniões divergentes. O caso específico de Daniele, que compartilhou uma nota em suas redes sociais, gerou controvérsias sobre qualificação e responsabilidade profissional. A defesa dela alega que o curso realizado por Natalia não é profissionalizante e que a farmacêutica não executou o procedimento em questão.

Diante desse cenário, representantes de Natalia foram procurados para posicionamento, mas até o momento não houve manifestação. O debate sobre as competências dos profissionais da saúde e a regulamentação de procedimentos promete continuar sendo tema de discussão nos próximos dias.

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