Conselho de Segurança da ONU rejeita proposta de criação de corredores humanitários e cessar-fogo imediato em guerra entre Israel e Hamas

Conselho de Segurança da ONU rejeita resolução proposta pelo Brasil para criação de corredores humanitários e cessar fogo imediato na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas. A votação ocorreu nesta quarta-feira (18) e foi rapidamente derrubada, com o veto dos Estados Unidos e uma mudança no texto proposta pela Rússia.

O ataque ocorrido poucas horas antes da votação, no Hospital Baptista Al-Ahli, na Faixa de Gaza, foi o estopim para a discussão acirrada entre os governos de Israel e da Palestina. O presidente Lula lamentou a tragédia e pediu que os civis não sejam penalizados pela guerra.

O Brasil vem sendo criticado por não classificar o grupo Hamas como terrorista, conforme exigido por diversas nações internacionais. O Itamaraty explicou que segue as determinações do Conselho de Segurança da ONU, que não inclui o Hamas em sua lista de grupos terroristas. Vale destacar que o Brasil ocupa uma das dez vagas não-permanentes do Conselho de Segurança e assume a presidência rotativa.

O partido do presidente Lula, o PT, aprovou uma resolução condenando os ataques do Hamas contra civis, enquanto acusa Israel de cometer genocídio contra a população de Gaza. No entanto, o PT também não classifica o Hamas como grupo terrorista, seguindo a linha adotada pelo governo brasileiro e pela ONU.

Diante dessa manifestação do partido, a Embaixada de Israel no Brasil emitiu uma nota demonstrando descontentamento e alegando falta de compreensão da atual situação. A nota ressalta a importância de separar a organização terrorista Hamas dos palestinos.

A guerra entre Israel e o Hamas tem causado grandes impactos na região, com vidas perdidas, destruição de infraestruturas e inúmeras famílias desabrigadas. A busca por uma solução diplomática e pelo fim dos confrontos continua, mas a falta de consenso no Conselho de Segurança da ONU mostra a complexidade do cenário e as divergentes posições entre os países envolvidos.

É fundamental que a comunidade internacional se una para encontrar um caminho que promova a paz e proteja a vida dos civis. O Brasil, como presidente rotativo do Conselho de Segurança da ONU, tem a responsabilidade de mediar as negociações e buscar soluções pacíficas para o conflito. A situação exige uma atuação firme e equilibrada, que respeite os direitos humanos e busque a justiça para todas as partes envolvidas.

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