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Congresso Nacional admite atender demandas de Flávio Dino e identificar autores de emendas de comissão para garantir liberação de recursos

O Congresso Nacional cedeu às demandas do ministro do STF, Flávio Dino, e concordou em identificar os parlamentares responsáveis pelas emendas de comissão. Apesar disso, a tarefa de identificação pode apresentar dificuldades técnicas, já que as emendas são aprovadas coletivamente, sem individualização.

Em uma reunião realizada no STF, representantes da Câmara, Senado e governo sinalizaram um possível acordo sobre o tema, após decisão unânime do tribunal em manter a suspensão da execução das emendas parlamentares. O ministro Flávio Dino afirmou que a liberação das emendas represadas ocorrerá somente com a identificação dos autores das emendas de comissão.

As emendas de comissão, que representam uma parte significativa dos recursos, são indicadas pelos presidentes das comissões para o governo, sem que seja identificado o autor original. Dino denunciou essa prática como falta de transparência e exigiu a identificação dos “patrocinadores” das emendas.

Diante da necessidade de encontrar os responsáveis pelas emendas, a cúpula do Congresso pretende criar uma comissão para identificar os autores das emendas de comissão dos últimos dois anos. Uma das alternativas é enviar ofícios aos parlamentares, solicitando que informem voluntariamente quais verbas são de sua autoria.

Essa mudança de postura do Congresso em relação à transparência das emendas marca um novo capítulo nas discussões sobre o tema. O Supremo recebeu documentos do governo que confirmam a falta de transparência, e a CGU prepara mudanças no Portal da Transparência para atender à decisão do ministro Dino.

Em resumo, a identificação dos autores das emendas de comissão se tornou uma questão essencial para a liberação desses recursos, evidenciando a necessidade de transparência e responsabilização no uso dos recursos públicos pelos parlamentares. O debate sobre as emendas parlamentares continua em pauta no cenário político nacional, refletindo a importância da fiscalização e transparência na gestão dos recursos públicos.

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