Confronto em Gaza deixa mais de 100 mortos, autoridades palestinas acusam tropas israelenses de disparos letais. Israel contesta números divulgados.

No último domingo, o cenário na Faixa de Gaza foi de extrema violência, com mais de 100 pessoas mortas, a maioria delas vítimas de disparos das tropas israelenses, de acordo com autoridades palestinas. No entanto, as autoridades de Israel rejeitaram os números apresentados pelos palestinos e não divulgaram uma estimativa própria sobre o ocorrido.

O porta-voz militar de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, declarou que a maioria dos mortos na região foi resultado de um tumulto provocado quando as pessoas correram em direção aos caminhões de ajuda. Ele também informou que alguns indivíduos foram atingidos pelos soldados israelenses durante esse tumulto, justificando que a ação foi uma resposta a pessoas que se aproximaram perigosamente das tropas.

Por outro lado, Muatasem Salah, membro do Comitê de Emergência do Ministério da Saúde em Gaza, contestou as declarações de Hagari, afirmando que mais de 1.000 pessoas foram vítimas do incidente, sendo feridas ou mortas. Ele ressaltou que as vítimas não foram resultado de superlotação ou tumulto, mas sim de disparos de balas de grosso calibre por parte das forças israelenses.

A situação causou comoção internacional, levando países como os Estados Unidos a pedirem por um inquérito para esclarecer os acontecimentos. O incidente destacou a crise humanitária em Gaza, fomentada pelo bloqueio israelense, que dificulta a distribuição de ajuda humanitária na região e contribui para o caos e a violência crescente.

Diante da gravidade dos fatos, é urgente que haja uma investigação imparcial e transparente para apurar responsabilidades e garantir que violações de direitos humanos não se repitam. A comunidade internacional tem o dever de agir e buscar soluções para evitar tragédias como essa no futuro.

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