A disputa territorial gira em torno do Essequibo, e em meio a essas tensões, o Exército brasileiro mobilizou cerca de 130 militares para monitorar a fronteira venezuelana na última semana e enviou 20 blindados a Roraima. Isso acontece devido ao temor de que, caso a Venezuela decida invadir o Essequibo, uma das opções de entrada passaria pelo território brasileiro, já que as tropas venezuelanas teriam que cruzar a fronteira com o Brasil para, então, entrar na Guiana.
A Guiana, que faz fronteira com Suriname, Venezuela e Brasil, é um ponto estratégico para todos os países envolvidos. No último domingo, a Venezuela realizou um plebiscito para anexar Essequibo ao seu mapa, aprovado pela maioria da população, o que acirrou ainda mais os ânimos entre os dois países, mesmo que a medida tenha caráter consultivo.
Além disso, os Estados Unidos anunciaram exercícios militares na Guiana, em um recado para Caracas. Maduro reagiu e classificou a ação norte-americana como “uma infeliz provocação”, após ter alertado os EUA a ficarem “longe” do conflito anteriormente.
O clima na região permanece tenso e as movimentações de países como Brasil, Venezuela, Guiana e Estados Unidos indicam uma crescente preocupação com o desenrolar dessa disputa territorial. A atuação diplomática e as ações militares das nações envolvidas continuam sendo observadas com atenção pelos líderes mundiais.