Conflito entre Milei e governadores argentinos pode levar país à crise energética, alertam especialistas.

O conflito entre o presidente argentino Milei e os governadores regionais está cada vez mais intenso, levando o país a uma situação de grave crise institucional. O grupo de governadores, liderado por Axel Kicillof, acusou o presidente de descumprir suas obrigações básicas e de prejudicar as províncias ao sujeitar o povo a um ajuste selvagem.

Um dos principais embates ocorreu com o governador de Chubut, Ignacio Torres, que ameaçou cortar o fornecimento de gás e petróleo ao resto do país caso o governo nacional não mudasse sua política. Chubut é uma das principais produtoras de hidrocarbonetos da Argentina e o cumprimento dessa ameaça poderia levar o país a uma crise energética.

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A Casa Rosada, sede do governo argentino, respondeu às acusações dos governadores com duras críticas, acusando-os de querer extorquir o país e de fazer ameaças chavistas. O governador Torres, por sua vez, afirmou que é o presidente que está extorquindo as províncias e que as ações do governo federal prejudicam a população e forçam os governos regionais a tomarem decisões políticas específicas.

O apoio verbal de Jorge Macri, prefeito da Cidade de Buenos Aires e primo do ex-presidente Mauricio Macri, também contribui para aumentar a tensão nesse cenário político conturbado. Com a possibilidade de um corte no fornecimento de recursos energéticos, a situação na Argentina se torna cada vez mais instável, colocando em risco não apenas a economia do país, mas também a qualidade de vida da população.

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