Durante a conferência em Paris, a União Europeia se comprometeu a destinar 350 milhões de euros para ajudar a lidar com a crise no Sudão. Além disso, países como França e Alemanha contribuirão com 110 milhões de euros e 244 milhões de euros, respectivamente. Os Estados Unidos também demonstraram apoio ao investir 147 milhões de dólares, enquanto o Reino Unido destinará 110 milhões de dólares para o mesmo fim.
O presidente francês, Emmanuel Macron, enfatizou a importância da cooperação internacional para encontrar uma solução para o conflito no Sudão. Ele ressaltou a necessidade de coordenar os esforços que até agora têm sido infrutíferos e de interromper o apoio estrangeiro às partes em conflito.
No entanto, o Ministério das Relações Exteriores do Sudão, ligado ao Exército, expressou indignação por não ter sido convidado para a conferência. Em comunicado, o Ministério afirmou que o sistema de tutela internacional foi abolido há décadas e que merecia ser incluído nas discussões.
Enquanto isso, o Exército sudanês afirmou que não permitirá a entrada de ajuda humanitária nas áreas controladas por seus inimigos, as Forças de Apoio Rápido. Agências de ajuda humanitária acusaram as RSF de saquear a assistência, algo que a organização nega veementemente.
A guerra que eclodiu em abril de 2023 entre o Exército sudanês e as RSF tem causado grande devastação, alertas de fome e milhões de deslocados dentro e fora do Sudão. A situação no país é crítica e requer esforços internacionais coordenados para trazer alívio à população afetada.