Repórter São Paulo – SP – Brasil

Conferência internacional na Suíça busca caminho para a paz na Ucrânia, mas é rejeitada pela China e considerada uma perda de tempo pela Rússia.

Neste fim de semana, a Suíça sediou uma conferência internacional com o objetivo de buscar um caminho para a paz na Ucrânia, no entanto, o evento não contou com a participação da China, que o rejeitou, e não foi bem visto pela Rússia, que considerou a iniciativa uma perda de tempo por não ter sido convidada.

Durante o evento, o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, ao lado do chanceler alemão Olaf Scholz, destacou a destruição causada pela Rússia nas infraestruturas energéticas da Ucrânia, chegando a mencionar que o país já teria destruído o suficiente para abastecer as cidades de Berlim e Munique juntas. Zelenskiy manifestou a esperança de obter promessas de bilhões de euros para a defesa, além de acordos para a construção de um sistema energético novo e mais moderno, citando a Ucrânia como vítima da visão russa do uso da energia como arma.

O chanceler alemão, Scholz, ressaltou a necessidade de oferecer às empresas um incentivo para investir na região, mencionando que a Ucrânia poderá precisar de 500 bilhões de dólares ao longo de uma década, de acordo com estimativas do Banco Mundial. Ele destacou o potencial do país em setores como energias renováveis, tecnologia da informação e produtos farmacêuticos.

Além disso, Scholz anunciou o envio de mais sistemas de defesa aérea pela Alemanha para reforçar a proteção da Ucrânia contra os ataques russos a cidades e infraestruturas críticas, mais de dois anos após a Rússia ter lançado uma invasão em grande escala ao país.

Diante desses desafios, a conferência internacional na Suíça busca promover o diálogo e encontrar soluções para a crise na Ucrânia, mesmo diante das ausências e críticas de importantes países como China e Rússia.

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