Segundo a CNA, a alocação desses recursos seria de R$ 359 bilhões para custeio e comercialização, R$ 111 bilhões para investimentos e R$ 100 bilhões para a agricultura familiar. A entidade destaca a importância da suplementação do seguro rural, com um montante de R$ 3 bilhões para este ano e a previsão de R$ 4 bilhões para 2025.
Os desafios climáticos, como os impactos do El Niño e do La Niña, têm gerado perdas significativas para o setor agropecuário, especialmente nas cadeias produtivas de soja e milho. Nesse contexto, a CNA ressalta a relevância do seguro rural para mitigar os riscos inerentes à atividade.
Além disso, a entidade defende que os investimentos devem ser direcionados para a construção de armazéns, irrigação, inovações tecnológicas e práticas sustentáveis, visando atender principalmente pequenos e médios produtores. A simplificação dos procedimentos para obtenção de crédito também é apontada como uma necessidade urgente.
No que diz respeito à agricultura familiar, a CNA reconhece os desafios relacionados à infraestrutura, acesso à terra e sucessão familiar, e defende a implementação de novas políticas públicas para atender às demandas desse segmento. O documento da entidade, que possui cem páginas, reflete as avaliações de produtores, federações e da própria CNA sobre as prioridades do setor no atual cenário econômico e financeiro.