Repórter São Paulo – SP – Brasil

Concorrente de Arthur Lira, Antonio Brito segue firme na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados, mesmo após anúncio de apoio de Hugo Motta.

Na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, a movimentação política segue intensa. O anúncio de Arthur Lira, presidente da Casa, sobre o apoio de Hugo Motta para sua sucessão não arrefeceu o ímpeto de seu concorrente, Antonio Brito. O deputado baiano, líder do PSD, após uma reunião com a bancada do PT, reafirmou sua candidatura e se mostrou determinado em sua busca pelo comando da Mesa Diretora.
“Eu sempre me posicionei firme na Casa. O presidente sinalizava para um candidato, e agora é outro candidato já declarado. Portanto, para nós, não há nenhuma mudança. Nós temos um candidato, candidato do PSD, e com a fé em Deus e nos deputados, poderemos ganhar a eleição”, declarou Brito, cujo partido conta com 45 parlamentares, ocupando a sexta maior bancada da Câmara.
Em uma tentativa de ampliar seu espectro de apoio, Antonio Brito buscou o respaldo do PT, partido do ex-presidente Lula. No entanto, as perspectivas não são favoráveis, uma vez que o líder petista Odair Cunha é favorável à eleição de Hugo Motta. Interlocutores do PT indicam que a tendência é seguir a liderança e apoiar a candidatura alinhada com o atual presidente da Câmara.
O principal aliado de Antonio Brito nessa disputa é Elmar Nascimento, líder do União Brasil. Juntos, eles contam com o apoio de 104 deputados, um número ligeiramente superior aos 94 parlamentares da aliança PP-Republicanos, liderada por Hugo Motta. Brito defende que sua candidatura representa o consenso na Casa, buscando diálogo e pautas comuns que possam ser defendidas e votadas com previsibilidade.
A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados promete ser acirrada, com interesses políticos diversos em jogo. Enquanto Arthur Lira oficializa seu apoio a Hugo Motta, Antonio Brito segue firme em sua campanha, buscando consolidar uma chapa forte e representativa para concorrer ao comando da Casa legislativa. O desfecho desse embate só será conhecido nos próximos dias, com as articulações e negociações políticas ainda em curso.
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