Os países latino-americanos, juntamente com Equador e Paraguai, divulgaram um comunicado conjunto expressando a necessidade de garantias de que os resultados eleitorais venham a respeitar a vontade popular expressa pelo povo venezuelano. A contestação se deu após a autoridade eleitoral anunciar a vitória de Maduro com 51% dos votos, frente aos 44% de Edmundo González Urrutia, representante da líder opositora María Corina Machado.
A legitimidade do processo eleitoral tem sido questionada não apenas pelos países envolvidos, mas também pela ONU, que solicitou uma revisão da contagem dos votos. A reeleição de Maduro tem despertado desconfiança e críticas em diversos setores, intensificando o clima de incerteza política na Venezuela.
Diante desse cenário, a retirada dos corpos diplomáticos de vários países da Venezuela representa um ponto de tensão nas relações internacionais, evidenciando a falta de consenso sobre a validade do processo eleitoral no país. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos políticos na Venezuela e às possíveis repercussões que a reeleição de Maduro pode vir a ter na região.