Brandão ressaltou a importância de analisar o histórico do cachorro, verificando se ele possui algum problema genético, físico ou se está sofrendo com alguma dor. O comportamentalista explicou que esses fatores podem levar o animal a reagir de forma agressiva, não necessariamente por fome.
Além disso, o especialista abordou a questão do sacrifício de animais agressivos, enfatizando que essa decisão envolve diversos aspectos. Para determinar se um animal deve ser sacrificado, é necessário analisar se ele apresentou repetidos ataques a pessoas e se há possibilidade de reabilitação.
Brandão também compartilhou dicas de como agir diante de um encontro inesperado com um animal agressivo. Ele recomendou que as pessoas não corram, pois isso pode instigar o instinto de caça do animal. Em vez disso, é aconselhável permanecer parado e evitar encarar o cachorro, para não desafiá-lo.
Em casos de animais famintos, Brandão sugeriu que as pessoas permitam que o cachorro cheire e aguardem a chegada do dono. Ele exemplificou situações em que até mesmo motociclistas devem parar e permitir que o animal cheire, em vez de provocá-lo.
Diante disso, é fundamental que os donos estejam atentos ao comportamento de seus animais de estimação e ajam de maneira adequada para prevenir incidentes agressivos. A orientação de especialistas como Wagner Brandão pode contribuir para a convivência pacífica entre humanos e animais.