Sakamoto ressaltou que Marçal tentou se comparar a Bolsonaro ao utilizar o ocorrido como uma estratégia eleitoral, porém enfatizou que sofrer uma cadeirada não se equipara a levar uma facada. O colunista pontuou que, apesar da agressão, Marçal não correu risco de vida como Bolsonaro, que ficou impossibilitado de participar de debates futuros devido à gravidade de seus ferimentos.
Por outro lado, Sakamoto criticou o que chamou de “drama” feito por Marçal após o episódio, apontando que logo se recuperou para poder participar de debates televisivos. O colunista destacou a diferença entre o atentado a Bolsonaro, que chegou ao ponto de impedir sua presença nos debates, e a situação de Marçal, que utiliza os debates como uma oportunidade de ganhar visibilidade e apoio eleitoral.
Além disso, Sakamoto fez uma análise sobre a reação dos eleitores, apontando que Marçal poderá ser visto como “frouxo” por uma parcela machista de seus seguidores, que valorizam a imagem do homem forte e combativo. Por fim, o colunista mencionou a expectativa de que Marçal não consiga agregar votos com a narrativa de vítima e que o apresentador Datena possa recuperar sua popularidade ao se posicionar em defesa do agressor.
Em resumo, a análise de Leonardo Sakamoto sobre o episódio da cadeirada em Pablo Marçal e sua comparação com o atentado a faca contra Jair Bolsonaro destaca a complexidade das estratégias eleitorais e a imagem dos envolvidos perante o público. A polêmica gerada por esses eventos demonstra a relevância das narrativas políticas e a influência das circunstâncias na construção da imagem de um candidato.