No entanto, não foi imediatamente claro se a decisão de manter os voos em solo estava diretamente ligada a essa falha anterior na nuvem da Microsoft. Na Austrália, empresas de mídia, bancos e telecomunicações também enfrentaram interrupções que o governo australiano sugeriu estar relacionadas a um problema na empresa global de cibersegurança Crowdstrike.
Downdetector, um site colaborativo, mostrou interrupções em diversos bancos e empresas de telecomunicações. A Crowdstrike, em uma mensagem gravada por telefone, informou estar ciente de relatos de falhas no sistema operacional Windows da Microsoft relacionadas ao seu sensor Falcon, sem mencionar especificamente a Austrália. No entanto, o escritório da Coordenadora Nacional de Segurança Cibernética da Austrália, Michelle McGuinness, afirmou que não havia informações que sugerissem que as interrupções fossem resultado de um incidente de segurança cibernética.
As interrupções se espalharam para a Espanha, que relatou um “incidente de computador” em todos os seus aeroportos, e para a Ryanair, a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, que alertou os passageiros sobre possíveis interrupções afetando todas as companhias aéreas operando na rede. O provedor de serviços em nuvem AWS também investigou relatos de problemas de conectividade com instâncias Windows EC2 e Workspaces dentro da AWS.
Em resumo, a sexta-feira foi marcada por uma série de interrupções e falhas em sistemas de comunicação e operações de diversas empresas ao redor do mundo, impactando negativamente serviços essenciais e causando transtornos para passageiros e usuários.