Companhias aéreas brasileiras cancelam voos para Argentina devido à greve geral convocada para quarta-feira

Na próxima quarta-feira (24), a Argentina estará vivendo um cenário de greve geral convocada contra o governo do novo presidente Javier Milei. Esta ação já está gerando impactos no setor aéreo, com companhias brasileiras cancelando voos para o país vizinho.

A Confederação Argentina dos Trabalhadores de Transporte, que inclui trabalhadores do setor aéreo, está liderando a greve, que promete afetar o serviço em todo o país. Diante deste cenário, a Gol já anunciou o cancelamento de todos os voos programados para a Argentina na data da greve. A empresa destaca que a paralisação afetará toda a operação aeroportuária nas cidades em que opera (Buenos Aires, Córdoba, Mendoza e Rosário), impossibilitando a realização dos voos.

A Gol informou que todos os clientes com voos cancelados poderão remarcar suas passagens sem custo adicional ou solicitar o reembolso integral. Além disso, a companhia destacou que estão criando operações extras para os dias 25 e 26 para atender a demanda gerada pelos cancelamentos.

A empresa também garantiu que todos os clientes com voos marcados para a data da greve foram informados por e-mail ou SMS, orientando que em caso de dúvidas, os clientes entrem em contato com a empresa pela Central de Relacionamento. Os passageiros que compraram passagens via agências de viagem foram orientados a procurar as empresas responsáveis pelas vendas.

Já a Latam não cancelou previamente os voos, mas abriu a possibilidade para alterar os voos ou solicitar reembolso devido à probabilidade de atrasos ou cancelamentos nos voos com origem ou destino na Argentina em 24 de janeiro. A empresa também está permitindo que passageiros afetados alterem a data do voo até 15 dias após a data original ou solicitem o reembolso sem multa.

Além do setor aéreo, a greve geral na Argentina promete paralisar trabalhadores de outros setores de transporte, como táxis, ônibus e metrô, e afetar todos os setores da economia. A paralisação foi convocada pela CGT (Confederação Geral do Trabalho), a maior central sindical do país, o que reforça a amplitude e impacto que o movimento deverá ter em todo o país.

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