A defesa de Silvio Almeida se pronunciou, informando que ainda não recebeu nenhuma comunicação formal sobre as novas acusações e, por isso, se absteve de comentar o assunto. A Casa Civil da Presidência confirmou o recebimento das denúncias, mas ressaltou que as informações estão sob sigilo até o desfecho dos procedimentos.
As duas novas denúncias foram distribuídas para as integrantes da Comissão de Ética, Caroline Proner e Vera Karam de Chueiri. Almeida já era alvo de um procedimento de apuração na comissão quando ainda era ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania.
A pena máxima que a Comissão de Ética Pública pode aplicar, sendo que Almeida não é mais funcionário da administração pública federal, é a censura ética. Esta consiste na manutenção do registro da censura nos assentamentos funcionais do servidor por até três anos, para futuras consultas.
O ex-ministro nega veementemente as acusações, afirmando que são mentirosas e configuram denunciação caluniosa. Ele destacou em nota sua dedicação aos direitos humanos e à cidadania no país, repudiando as acusações com base no amor e respeito pela família.
Silvio Almeida foi anunciado como ministro dos Direitos Humanos em dezembro de 2022, sendo reconhecido por sua atuação acadêmica, experiência como advogado e militância na área. As novas acusações e o desdobramento desses casos continuam sendo acompanhados pela imprensa e pela sociedade atentos à questão do assédio sexual no ambiente de trabalho e nas esferas públicas.