O estabelecimento de Ângela, localizado na rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, teve cerca de 20 celulares e um notebook de clientes furtados, além de máquinas utilizadas para o reparo dos produtos. O prejuízo foi estimado em mais de R$ 80 mil. Esse não é o primeiro caso de saque na região, em abril de 2019, a loja Carlos Eletrônicos também foi alvo de usuários da cracolândia, tendo um prejuízo de R$ 50 mil.
Diante da situação, a ACSP disponibilizou a chave pix ‘soscomerciante@acsp.com.br’ para receber contribuições de qualquer valor. A rua Santa Ifigênia, conhecida por ser um polo de comércio de eletrônicos, vem enfrentando crises com a perda de clientes devido aos deslocamentos de dependentes químicos pela região central. Segundo a união dos lojistas, o faturamento do comércio caiu em média 40% desde a dispersão da cracolândia no ano passado.
A campanha da ACSP visa não apenas ajudar Ângela a se recuperar financeiramente, mas também chamar a atenção para a situação enfrentada pelos comerciantes da região. O saque na loja de Ângela é apenas um exemplo dos diversos problemas enfrentados pelos estabelecimentos comerciais da rua Santa Ifigênia. A União dos Lojistas tem trabalhado para buscar soluções para a situação, que afeta diretamente o faturamento e a segurança dos comerciantes.
A iniciativa da ACSP em lançar a campanha demonstra a solidariedade e o senso de comunidade presentes na associação. Além de contribuir financeiramente, é importante que a população apoie os comerciantes da região, valorizando o comércio local e estimulando o desenvolvimento econômico.
A situação enfrentada por Ângela e pelos demais comerciantes da rua Santa Ifigênia é preocupante e exige a atenção das autoridades competentes. Medidas de segurança e investimentos na reestruturação da região são essenciais para garantir a tranquilidade e o sucesso dos negócios que ali se encontram. A sociedade como um todo também deve se envolver, seja por meio de doações ou, simplesmente, através do apoio e da valorização do comércio local.
É fundamental que os comerciantes sintam-se amparados e protegidos, para que possam continuar a exercer seu trabalho e contribuir para o desenvolvimento econômico da cidade. A campanha da ACSP é um passo importante nesse sentido, mas é preciso que a conscientização e a solidariedade se estendam a toda a população. Somente assim será possível enfrentar os desafios e transformar a realidade da rua Santa Ifigênia.
